Mensagens de Ignácio Bittencourt

Mensagem para o IX Encontro Espírita Sobre Mediunidade

Há no médium uma força de origem nervosa que se desprende do organismo, principalmente durante o ato mediúnico. O uso contínuo dessa energia produz no médium uma espécie de fadiga ou cansaço, quando o exercício mediúnico é prolongado e sem o repouso devido.
A estabilidade fisiopsíquica do médium sofre então o chamado desgaste das forças fluídicas. Esse desgaste é comum entre os servidores de Jesus que atuam em todos os campos do intercâmbio com os desencarnados, mas, principalmente, na mediunidade de efeitos físicos, na de incorporação e, o que é menos comum, na psicografia. Nesse caso, há o desgaste quando o medianeiro trabalha prolongadamente nas tarefas do receituário, na recepção de longas mensagens de apoio ou mesmo quando escreve longas páginas de romances mediúnicos.
Esse desgaste que pode assustar aos leigos, não abala os autênticos servidores da Terceira Revelação, uma vez que estes trabalham com objetivos claros de auxílio e amparados por seus benfeitores.
Há casos em que o médium, por desavisado, propõe-se a trabalhar como alimária de espíritos notadamente voltados para o intercâmbio deseducado. Mesmo nessa ocasião, o repouso e a transferência de energias alimentares provoca o equilíbrio das forças. No entanto, o médium que esgota suas energias sem o devido respeito às forças da Natureza, que presidem a todos nós, ou mesmo o indivíduo que trabalhe mediunicamente, mas sem ser pela égide de Jesus, este ficará mais exposto às sensações desgastantes. Nesse caso, poderá de tal forma tornar o seu psiquismo descontrolado, que se verificarão as tristes ocorrências do depauperismo das forças vitais com os chamados sinais do desequilíbrio nervoso, que é a primeira fase para a perturbação das ideias, com o desgaste das forças que residem no cérebro.
Que os médiuns se aproximem sempre de Jesus e dos bons guias espirituais, e certamente estarão ao abrigo de forças descontroladas do psiquismo mediúnico.
Paz!
Inácio Bittencourt
Mensagem psicográfica recebida pelo médium Altivo Carissimi Pamphiro, no dia 10 de Janeiro de 2002.